VIII CHURPRESA

Caldas Novas – GO

 

 

          Com uma organização primorosa do Saulo e da Silvia e com a cumplicidade dos coadjuvantes Alevato “Lelê” e Suzana, tivemos do dia 6 ao dia 9 de outubro de 2016 o tão esperado Churpresa itinerante do Saulo - Goiano que mais adora servir pequi aos seus convidados... Só para ver as consequências!... (eu que o diga!). Mas, dessa vez, ele foi bonzinho e ao invés de nos trazer os frutos inteiros com o fatídico caroço, preferiu nos brindar com lascas de pequi em compota, que foram distribuídas aos casais. Os potinhos tinham a tampa decorada com o logotipo do Encontro. Bem bolado!

 

Da recepção aos que chegaram antes do evento começar, até o último dia do acontecimento, tudo correu às mil maravilhas. O Hotel Águas Quentes mais parecia nosso, já que os hóspedes agendados para aquele final de semana só começaram a chegar depois que a “zona” promovida pela Turma Mete a Cepa já havia se instalado. Prova disso foi um enorme banner com a bolacha da Turma, prévia e estrategicamente colocado pelo Saulo logo no hall de entrada do hotel, como que demarcando o nosso pedaço... E "ai" de quem se atrevesse a tirá-lo de lá! O rapaz ainda se preocupou em hastear a insígnia da Turma num dos mastros à frente do hotel, só para nos recepcionar da melhor forma possível. Nossa bandeira ali permaneceu durante todo o encontro.

 

Papel fundamental também desempenharam o Lelê e a Suzana na tarefa de fretar um “busão” para os que se deslocassem do Rio de Janeiro a Brasília, e que de lá quisessem seguir para Caldas Novas. Para estes, aaaah!... Mordomia total! No ônibus havia salgadinhos variados e uma baita caixa de isopor com água geladinha, cervejas, refrigerantes, sucos, prosseccos, uísque, sem contar a cachaça (esta, fora da caixa de isopor, é claro!) e música ambiente, fruto dos CDs levados pelo Alevato; tudo isso para que a viagem de quase cinco horas não se tornasse monótona para os passageiros. Valeu, Lelê! Valeu, Suzana!

 

Quem pôde chegar antes da data prevista curtiu mais as facilidades do hotel: piscinas de águas mornas, serviço de bar, sauna a vapor, música sertaneja ambiente, etc.

 

Na sexta-feira, um dos programas foi a ida do grupão ao Lagoa Termas Parque, localizado bem em frente ao hotel. Enquanto os rapazes se aglomeraram em torno de mesas para beber cervejas e caipirinhas e dar uma caída na piscina de água morna, entre um gole e outro, as damas preferiram fazer uma hidroginástica ao som de axé music.

 

No parque, dois casos inusitados: no primeiro, Biroche e Sergio Ramos, encantados com o ambiente, foram logo procurar algo que aumentasse suas adrenalinas. Ao avistarem um tobogã (ou toboágua, melhor dizendo) de uns dez metros de altura, não pensaram duas vezes: É nóis! – foram logo dizendo. E não é que os rapazes subiram a torre que os levaria ao “esporte radical”?! Já no topo, coração acelerado, olhando ao redor para verem se as nossas meninas os observavam lá de baixo (e elas estavam lá... só esperando o desfecho daquela aventura!), no maior “GP”, eis que vem o primeiro – Sergio Ramos – aquele que conhece muito bem a máxima que diz “quem é do mar, não enjoa”. Todo faceiro, qual um cisne branco, deslizou por todo o percurso do toboágua, suave como uma pluma, até cair docemente na piscina de água tão “azul como a cor do manto de Nossa Senhora” – já diria Isabelinha. Já o segundo (e não esqueçam esse nome: B i r o c h e), embora marinheiro de primeira viagem, decidiu que a rota traçada pelo seu antecessor não lhe causaria o thriller desejado, consequentemente não sendo um atrativo para as meninas que o aguardavam lá embaixo. O que fez ele, então? Optou pela “rota do caracol”. Para quem não conhece, é um percurso que dá mais volta em espiral do que daria um Tenente Thomé, num dia de inspiração, ao executar um tonneau barril com o seu T-6. E lá foi ele, intrépido, audaz, girando, girando e girando... Tal qual uma carrapeta. E no que deu? Nosso herói ficou tão tonto que ao cair na piscina (de apenas 1,20m de profundidade), foi ao fundo, veio à tona, desceu de novo, e, se debatendo mais do que genro fugindo das garras de sogra em momento de fúria, parecia não querer voltar nunca mais. Foi aí que um atento guarda-vidas mergulhou naquela imensidão azul para salvar aquele que deve estar até agora se perguntando: – Quem sou eu?... Onde estou?... Pra onde vou?...

 

O segundo caso aconteceu adivinhem com quem? Lembram-se do B i r o c h e? (eu pedi para vocês não esquecerem!). Pois é. Depois de refeito do susto, e sem realmente entender o que havia acontecido, o rapaz foi para outra atração: o escorrega gigante. Lá, atendendo a pedidos para que pudéssemos fotografá-lo, foi até o topo e iniciou a descida por aquela água translúcida e tranquila que escorria rampa abaixo. Só que, quase chegando ao final do percurso, já bem próximo à piscina, Biroche resolveu parar, sentado na rampa, para ser fotografado. Conclusão: Eduardinho, neto do Dentinho, que fora liberado para descer escorregando pelo "controlador de voo" lá do alto da rampa, veio que veio, na direção do "Touro Sentado", dando-lhe um porradão pelas costas. É claro que quem levou a desvantagem foi o “mais-leve-que-o-ar”. Levou um tempinho pro moleque se refazer. Mas a coisa não parou aí. Mais duas crianças, que seguiam Eduardinho também o trombaram, num efeito cascata. Depois dessa, só me restou perguntar ao rapaz: – Biroche, que tal você não voltar mais ao parque das águas?!...

Fora esses dois casos, o resto foi só divertimento no local.

 

À noite tivemos um jantar no Restaurante e Chopperia Ipê, no centro da cidade. Saímos cedo do hotel, pois o Saulo havia planejado um tempo para que as meninas pudessem comprar umas lembrancinhas numa feirinha, antes de irmos para o restaurante. O ônibus que nos levou parou rapidamente em local proibido, bem em frente a um parque de diversões. Na calçada, uma enorme mangueira carregada de frutos maduros. Foi o que bastou... Eliana (do Passos) foi contemplada como uma "mangada" no peito. Conhecendo a figura como vocês conhecem, que doces palavras vocês acham que ela proferiu naquele momento? Alguns riram. Mas como a justiça tarda, mas não falha, no dia seguinte, no mesmo local, Sergio Ramos foi o escolhido. Quando caminhava pela mesma calçada, a traiçoeira mangueira alvejou-o bem no "píncaro da sinagoga" - diria um Ruy Barbosa. Caramba! Teria sido essa mangueira encomendada por alguém da oposição?... Acabou que a feira não aconteceu na sexta-feira e o jeito foi às meninas se contentarem em ir a algumas lojinhas na periferia. Deu para comprar algumas coisas, mas a feirinha mesmo ficou para o dia seguinte.  

 

No restaurante Ipê, Saulo agradeceu a todos pela presença e passou a palavra ao nosso querido amigo Serra, Pastor Presbiteriano, que nos trouxe uma mensagem de fé. Ao retomar a palavra, Saulo propôs o local para o próximo Churpresa itinerante: será em Bonito - MS, no ano que vem. É bom irem colocando dim-dim no cofrinho desde já!   

 

O sábado foi reservado para um almoço no “Pesca Esportiva Recanto Verde”. Lá, embora não tenhamos pescado nada, pois essa não era a ideia, comemos uma comida deliciosa. Ocupamos quase todo o espaço da casa, que além da refeição com torresminho, pequi, e tudo mais, ainda nos saudou com música ao vivo com cantor sertanejo. E quem se atreveu a cantar também, foi bem-vindo. Aliás, descobrimos ali que temos grandes talentos na Turma... Um espaço foi aberto para quem quisesse dançar. Tinha uma Japa lá que foi eleito o “Pé de Valsa” do ambiente... Ah, e o bolo alusivo ao encontro não foi esquecido. Representava a bandeira de Goiás ornamentada com o brasão da Turma e o pequi. Bonito, criativo e gostoso!

 

O Comendador levou a ideia de se confeccionar um crachá cor-de-rosa para as esposas, com o mesmo material com que foram feitos os nossos, porém em tamanho menor. Uma vez feitos, estes deverão ser usados por elas na ocasião das comemorações do Jubileu de Ouro da Turma Mete a Cepa, em Barbacena. Ideia aceita, porém parece que o assunto ainda está em discussão entre elas através do WhatsApp (Questões de formato, tamanho, etc.).

 

No final do evento, como que a prenunciar uma provável apoteose do nosso encontro de 50 anos em BQ no ano que vem, houve um “chororô” geral. Embalados por vários e vários copos de cerveja e motivados pela música “Amigos Para Sempre”, por um longo instante todos se abraçaram e agradeceram com um “obrigado por ser meu amigo!”. Pelo teor alcoólico de alguns, deve ter tido gente que abraçou e agradeceu até o poste ou o cachorro! Uma grande roda se formou e, de mãos dadas, giramos e cantamos como crianças em cantigas de roda. Momento realmente emocionante!

 

O tempo todo, muitas fotos registramos nesse e em outros locais. No meu caso, pude fotografar vários lances que darão a ideia do que foi o encontro. As fotos poderão ser vistas através do link:
 

https://goo.gl/photos/Tq5Di9RweqxN2nom9

         

          Almeida Prado, nosso cinegrafista, também registrou, em vídeo, alguns momentos interessantes. Acessem:

 

https://www.youtube.com/watch?v=0_GhrnDaOxE&t=1s 

https://www.youtube.com/watch?v=aDo6E6NFyOs&t=3s

 

No domingo, antes de sairmos do hotel, houve o arriamento da bandeira da Turma. Foi mais um momento para fotografar o grupão, embora alguns já houvessem se retirado para a viagem antecipada. Que pena!

 

No mais, reiteramos nossos calorosos agradecimentos ao “Quarteto Fantástico” Saulo, Silvia, Alevato e Suzana pelo primor nos arranjos para que tudo desse certo. E deu. A vocês nosso reconhecimento pelo esforço e pelo carinho dispensado. Ao Saulo, em particular, por ter, além disso, gastado tempo e dinheiro com as suas idas de São José dos Campos a Caldas Novas para fazer os ajustes necessários. Foram pelo menos três idas ao local, com certeza gastando dinheiro do próprio bolso. Muito obrigado, Saulo! (Palmas para ele! ).

 

E foi isso!...

 

Um grande abraço a todos e que permaneçamos como até aqui...

 

...JUNTOS!

 

Santos Oliveira

santos.oliveira.ca@gmail.com