III ChurUba do Zelinski
24 de março de 2012

 

Amigos,

Muitas das coisas que fazemos na vida nos dão prazer e nos trazem satisfação. Uma delas, sem dúvida, é estar junto às pessoas que estimamos. E é sempre com esse espírito que vamos aos encontros promovidos pela nossa Turma.

Dessa vez, foi o churrasco na casa dos nossos queridos amigos Zelinski e Cleo, em Bertioga, na sua terceira edição. O evento – sempre dos mais comentados pela elegância e excelência no fino trato com os hóspedes –, consegue, além disso, nos brindar com a beleza arquitetônica da casa deles, aliada ao esplendor da mata atlântica, bem ali, beirando a Serra do Mar. Lá, é comum se ver não só a formosura da flora, ditada por um número incontável de árvores, em consonância com bromélias, gerânios e orquídeas dos jardins da casa, bem como pássaros dos mais variados tipos – do pica-pau ao tiê-sangue, dos periquitos aos tucanos, dos sabiás às saíras... E como se isso já não fosse o bastante, o que ainda pôde ser visto foi uma plêiade de cultos amigos (por que não?!), reunidos numa bela piscina de hidromassagem, se propondo a declamar poemas, da nata da literatura, de Camões a Fernando Pessoa, sem, porém, deixar de lembrar das letras jocosas das canções do nosso querido e saudoso amigo “Passarinho” (Getúlio do Brasil Queiroz). Ah, um encontro assim não tem preço!...

Houve até quem aproveitasse a ocasião para reafirmar os laços matrimoniais. E eu explico. Esse foi o caso do Agostine com a esposa Marli, que levaram um novo par de alianças para colocarem durante o churrasco, já que as antigas não usavam fazia vinte anos. Motivo: os dedinhos simplesmente haviam engordado e as argolinhas não cabiam mais. Pode uma coisa dessa?! Ah, e ainda teve mais, a rapaziada conseguiu descolar, do fundo do baú, uma carta que o Agostine escreveu para a sua amada nos tempos de BQ. Ali ele já afirmava todo o amor que sentia por ela, não só em prosa, mas principalmente em versos, através de um belo poema, que foi lido alto e em bom som por pelo menos três intérpretes. Isso mesmo, intérpretes, porque tão belo era o poema que só mesmo interpretando o texto para se sentir a magnitude dos seus versos. Uau!!!

O encontro reuniu pelo menos uns vinte BQanos, alguns dos quais acompanhados. Lá estavam: Zelinski, Estácio, Antonino, Garcia, Almeida Félix, Rigobelo, Passos, Agostine, Silva Passos, Saulo, De Marchi, De Pieri, Osmar, Pandeló, Ardohain, Franco, Ranier, Porfírio, Coré e Santos Oliveira.

O almoço, dessa vez à beira da piscina, foi nota dez. E não faltaram as “marvadas” para a degustação dos mais chegados a uma boa pinga. Mas teve cerveja, vinho e uísque também, para atender todas as preferências.

A piscina estava lá, prontinha para o banho, mas pouquíssimos se atreveram a entrar nela por acharem a água fria (um bando de homens frouxos...) Onde já se viu isso?! Nem pareciam aqueles bravos, intrépidos soldados que um dia encararam Cabangu, em meio a chuva, frio e muita lama.

Só quiseram saber da hidromassagem quentinha... (Bah, Tchê, muita frescura – já diriam nossos irmãos gaúchos!)

Quando a noite chegou, acomodações foram anunciadas para alguns hóspedes. Isso porque, embora a grande maioria tivesse ido apenas para o almoço de confraternização, alguns rebeldes, todos cariocas, pernoitariam no recinto.

No domingo, pela manhã, o cheirinho de café já se espalhava pela casa. Batemos um longo papo enquanto comíamos, e por volta das 10h 30min partíamos de volta para o Rio de Janeiro. Foi muita mordomia!

Quase tudo correu nos conformes, não fosse o esquecimento de alguns que não fecharam a conta com o Zelinski. Arrêgo aí, ô!... Quem não o fez até agora, ainda tá em tempo. (Lance!)

Seguem-se várias fotos registradas nos dois dias em que rolou a festa.

 



O Comendador anuncia a reafirmação de união do casal Agostine e Marli.



Saulo: “Alguém aí lembra desse envelope?”


Leitura do poema escrito pelo Agostine há mais de quarenta anos.

Reafirmando o casamento.

A felicidade estampada nas faces do casal.

Selando com um beijinho.

Os cumprimentos dos amigos.

O almoço à beira da piscina.

Santos Oliveira, De Pieri e Garcia com o filho.

Enquanto o tucano nos observa do alto de uma árvore...

O pica-pau se delicia com um veio de cupim.

Grupão dos BQanos.

Grupão das meninas com a “Mulher Melancia” ao centro.

Olha elas aí de novo!

Zelinski e a certeza do sucesso do churra.

Tudo era festa!

O Jantar.

E as bromélias? Que lindas!

Tinha até periquitos sobrevoando a área.

O café da manhã.


Fachada da casa do Zelinski e da Cleo.


Hora da despedida. Que pena!

 


Mais uma vez agradecemos ao Zelinski e a Cleo pela belíssima recepção, pela hospitalidade, pelo bufê e pelo atendimento do pessoal contratado. Tudo foi nota DEZ. Até o tempo cooperou. Embora tenha começado nublado e com um princípio de chuva, logo logo melhorou e nos proporcionou momentos maravilhosos. Por tudo isso, vamos logo afirmando que se houver outros ChurUbas como esse, podem contar com a nossa presença, pois ninguém vai querer perder a festa!



Cleo e Zelinski: os donos da festa.



Com o nosso abraço,
Até um próximo encontro!

Fotos e texto
Santos Oliveira
santos.oliveira.ca@gmail.com