CFPM - Tudo começou com a gente

Sob este lema, tivemos, nos dias 10, 11 e 12 de setembro de 2010, uma das mais vibrantes reuniões já vividas pela Turma de 67 da EPCAR – Turma de 70 do CFPM.

Em comemoração aos quarenta anos da passagem da primeira turma de alunos pelo Centro de Formação de Pilotos Militares – CFPM – que coincidiu também com os quarenta anos de ativação daquele Centro, conseguimos um feito histórico: reunir não só os ex-alunos, pioneiros, mas, - e com muito orgulho -, trinta e quatro dos seus instrutores daquela época.

O evento, realizado na Base Aérea de Natal, palco dos treinamentos iniciais de vôo da Turma de 1970 do CFPM, contou com a presença dos Tenentes-Brigadeiros do Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica; William de Oliveira Barros, Ministro do Superior Tribunal Militar; e Brigadeiro do Ar Clóvis de Athayde Bohrer, Subcomandante do CFPM quando, na época, comandava o Brigadeiro do Ar Ismael da Motta Paes, hoje, infelizmente, não mais entre nós.

O primeiro momento desse encontro, o Coquetel de Boas-Vindas aos ex-alunos, instrutores e convidados, ocorrido na sexta-feira à noite na Cervejaria Continental, já dava um prenúncio do que ocorreria no dia seguinte, dia principal do encontro.



Mariano (segundo à esquerda), uma das peças fundamentais na engrenagem do evento.


Um punhado de amigos.
 
 

Ranier com as “velhas águias”
 
 

A satisfação de posar ao lado dos instrutores daquela época.
 
 

Nada como um bando de “águias” reunidas!
 
 

Em cada canto, o encontro de aluno e instrutores.
 
 

Cada um que chegava recebia as boas­vindas.
 
 

Simpatia foi a marca registrada na noite.
 
 

E não deu outra… O sábado foi de grandes emoções. Pela manhã, no Cine Navy, após recebermos os crachás, nosso Coordenador de Turma, Estácio, iniciou o evento. Primeiramente agradeceu a todos os que contribuíram para que o nosso encontro fosse realizado: o Comando da BANT, nossa equipe de Natal, representada pelo Corrêa da Cunha, Petrauskas e Mariano; nossos ex-instrutores e, por fim, os ex-alunos e seus familiares. Ao incansável pessoal da Base Aérea o agradecimento se consolidou através da entrega de uma placa alusiva à data, ao Cabo Antenor Mateus da Silva Junior, que representava ali toda a equipe da BANT, que, independente de posto ou graduação, de muitas maneiras trabalhou para que esse evento transcorresse da melhor forma possível. E não falharam nessa missão, diga-se de passagem.



Estácio, em nome da Turma, entrega ao Cabo Mateus o símbolo do nosso reconhecimento e gratidão.
 
 

Assim estava o auditório.
 
 
 

Depois disso, tivemos a oportunidade de assistir, através de um data show apresentado pelo Corrêa da Cunha, a um Resumo Cronológico de Eventos relacionados ao CFPM, como se segue:

  • 31/03/67 - DECRETO 60.521, QUE ESTABELECE A ESTRUTURA BÁSICA DA ORGANIZAÇÃO DO MAER CRIA O CFPM;
  • 17/07/68 DECRETO 62.988 CRIA O NÚCLEO DO CFPM;
  • 19/06/69 PORTARIA 048/GM7 ATIVA O NÚCLEO DO CFPM;
  • 27/01/70 DECRETO 66.123 APROVA O REGULAMENTO DO CFPM;
  • 23/02/70 ADIÇÃO DOS ALUNOS À AFA;
  • 24/02/70 PORTARIA 016/GM7 DESATIVA O NÚCLEO DO CFPM E ATIVA O CFPM;
  • 02/03/70 DECRETO 66.288 – EXTINGUE O NÚCLEO DO CFPM;
  • 09/03/70 CHEGADA À NATAL DA 1ª PARTE DA TURMA;
  • 10/03/70 MATRÍCULA NO CFPM;
  • 10/03/70 INÍCIO DO VOO NOS AFONSOS;
  • 16/03/70 INÍCIO DO VOO EM NATAL;
  • 19/03/70 1º VÔO SOLO NOS AFONSOS (T-21) MENDES;
  • 08/04/70 1º VOO SOLO EM NATAL (T-23) PARDINI;
  • 23/05/70 CHEGADA À NATAL DA 2ª PARTE DA TURMA;
  • 26/06/70 SOLENIDADE DE ENTREGA DO BREVÊ (MEIO BREVÊ);
  • 01/07/70 INÍCIO DO VÔO DE T-37;
  • 02/10/70 1º VOO SOLO DE T-37 ALVES PINTO, LEITE FILHO, PETRAUSKAS E SAULO;
  • 16/12/70 SOLENIDADE DE TÉRMINO DO CURSO.


Corrêa da Cunha apresentando o Resumo Cronológico dos eventos.

O Brigadeiro Athayde completou, fazendo outra apresentação, com lembranças dos velhos tempos do CFPM. Nessa apresentação menção foi feita às quatro Turmas que por lá passaram. Muitas fotos foram apresentadas. Grandes lembranças!



Slide com mensagem do Brig Athayde.

Após o data show, o que se viu foram momentos de grande emoção. Pudemos acompanhar três belíssimos e emocionantes discursos: o primeiro, proferido pelo Brigadeiro Athayde; o segundo, pelo nosso dileto amigo de Turma, Ten Brig Azevedo; por fim, mas não menos emocionante, o discurso de improviso do Ten Brig William, que, ao contrário dos dois primeiros, preferiu discorrer sobre as reminiscências de quarenta anos atrás, simplesmente lendo para os presentes a sua – ainda viva – caderneta de instrução de vôo, com os registros das instruções dadas aos seus alunos naquela época, entre os quais, o TB Azevedo. Detalhe: na caderneta consta o nome dos alunos avaliados, com o ano, mês, dia, hora e minutos dos treinamentos e avaliações realizados. Imaginem a emoção e o orgulho, perante os familiares ali presentes, dos citados pelo TB William em sua caderneta. Foi demais!...


Levado pela emoção, mais de uma vez o Brig Athayde precisou interromper o discurso para recompor a fala.
 
 

Com muita atenção, todos acompanhavam as palavras da
“velha águia”.
 
 

TB Azevedo: um misto de alegria e emoção em seu discurso.
 

Amarelada pelo tempo, cada página da caderneta do TB William era uma história.



Assim estava o auditório.
 

À exceção do discurso improvisado do Ten Brig William, cujo texto, obviamente, não temos, achamos altamente relevante a publicação dos dois primeiros, na ordem em que foram lidos.




Discurso do Exmo. Sr. Brigadeiro do Ar Clóvis de Athayde Bohrer

Como decano do grupo dos que tiveram a ventura e o privilégio de servir no CFPM, na qualidade de instrutores, em seu primeiro ano de atividades, cabe-me dirigir aos nossos estimados ex-alunos e com que satisfação o faço nossa saudação e os mais efusivos cumprimentos neste dia que é de festa para vós e para vossas famílias. Desejo, igualmente, expressar nosso profundo agradecimento pelo honroso convite com que fomos distinguidos para compartilhar das justas comemorações relativas aos 40 anos da vossa diplomação como Pilotos Militares da Força Aérea Brasileira. Inicialmente desejo assinalar minha emoção por voltar a esta plataforma que tantas vezes ocupei, quarenta anos atrás, tendo por ouvintes não somente Alunos, mas também jovens Instrutores.

Hoje aqui estou não mais na qualidade de Chefe que se dirigia a jovens que aqui chegaram cheios de sonhos, mas com um só propósito: atingir o objetivo que era o seu ideal, ser oficial aviador da Força Aérea Brasileira!

Deus concedeu-me a graça de, aos 86 anos, aqui estar com saúde na ocasião em que comemorais os 40 anos da ativação do CFPM e da formatura da 1ª turma por ele diplomada, a vossa turma, fatos que marcaram o início de uma nova era para nossa Corporação, conforme assinalou o então Ministro da Aeronáutica, Ten Brig do Ar Márcio de Souza e Mello, idealizador e criador daquela saudosa Organização, em sua Ordem do Dia alusiva à cerimônia da vossa formatura:

"A data de 16 de dezembro de 1970 reveste-¬se de cunho muito especial para a Força Aérea Brasileira porque assinala um marco de realizações positivas na obra de reestruturação do Ministério da Aeronáutica. A solenidade de formatura da primeira turma de alunos do Centro de Formação de Pilotos Militares significa, com efeito, a supremacia da concepção de que o vôo é a atividade primordial na preparação dos aviadores e, mais ainda, traduz a compreensão de que o complementar há de seguir-se ao essencial, importando não confundir os requisitos que devem preponderar a seu tempo ao longo de um progressivo e laborioso ofício".

Após registrar algumas considerações elogiosas à Unidade, acrescenta o Ministro Márcio em sua mensagem:

"Os acontecimentos relacionados à instalação e ao funcionamento do Centro de Formação de Pilotos Militares em 1970, o seu ano inicial, adquirem, por sua eloqüência, as condições de registro na História, por isto não poderíamos deixar de referi-los, ainda que sinteticamente.

"Segue-se, então, a citação de dados referentes às atividades desenvolvidas pelo CFPM em 1970.

E vós, integrantes da Turma de 1970, fostes os principais protagonistas desses fatos que, conforme citado, "pela sua eloqüência e significado adquirem as condições de registro na História."

Sou feliz e afortunado, não apenas por ter também vivido esses fatos, mas, principalmente, por estar aqui comemorando-os com os meus ex-alunos.

Quando comemoramos alguma coisa, trazemos para o presente fatos vividos no passado, o que nos leva a doces e emocionadas recordações. Porque quem vive o que faz, jamais esquece os momentos que viveu, não importa a época em que eles ocorreram.

E a recordação dos 40 anos da vossa formatura não poderia ser diferente. E, como recordar é viver, permitam-me trazer para o presente algumas passagens daquela época que marcaram profundamente a vida profissional tanto dos que tinham a nobre missão de instruir como a daqueles a quem cabia aprender a vossa vida, estimados alunos da Turma de 1970!

Com que emoção recordo os obstáculos que todos nós, instrutores e alunos, chefes e subordinados, nos diversos escalões, enfrentamos e vencemos para que pudéssemos cumprir a missão que nos fora confiada, obstáculos cuja remoção fugia, muitas vezes, ao alcance de uns e outros. Mas também com que emoção recordo a alegria e a satisfação que todos experimentávamos quando eles eram transpostos e vencidos! Bem presente está a lembrança de que na véspera da ativação do CFPM nenhuma aeronave ainda havia chegado a Natal. E a instrução tinha que começar!

Mas bem presente está também a emoção que a todos contagiou quando pouco antes da cerimônia de ativação da Unidade que teve a presença do Ministro da Aeronáutica, o ronco dos motores anunciou a chegada da 1ª esquadrilha de T-23!

Como esquecer:

- o esforço quase sobre-humano desenvolvido pelo piloto de provas da Embraer, o saudoso Cel Sousa Barros, meu colega de turma, já então na reserva, que, deslocado para Natal, aqui efetuou os indispensáveis vôos de teste em manobras de parafuso a que foram submetidas todas as aeronaves T 23?

- a participação efetiva e solidária de instrutores e alunos na fase inicial de instalação da Unidade?

- a ansiedade com que os alunos, dia a dia, acompanhavam a preparação de certas áreas que lhes proporcionariam melhores condições de trabalho e mesmo lazer, como a piscina o campo de esportes, a biblioteca?

Como esquecer:

- os fins de semana na Rampa?

- as modestas, mas acolhedoras instalações que utilizavam para mudança de roupa antes de sair ou entrar no CFPM e as localizadas na Rampa?

- o entusiasmo com que enfrentaram a realização do acampamento em Maxaranguape?

- a emoção do 1º voo solo e o recebimento do meio Brevê?

Quantas recordações! Quantas emoções! Coisas simples, mas expressivamente significativas pelo pioneirismo na sua realização.

Mas há um ponto que faço questão de aqui mencionar. Talvez muitos conheçam apenas os efeitos de certas medidas que foram tomadas, mas desconhecem as razões que as motivaram e, por isto mesmo, podem não ter dado a elas o devido valor. Algumas, mesmo, talvez tivessem provocado alguma contrariedade. Não poder ter carro, não poder deixar a cidade de Natal... Todas elas, no entanto, tinham sua razão de ser e eram medidas essencialmente preventivas. Hoje, sem dúvida, vós o sabeis.

Mas, algumas delas, exigiam outras para que surtissem os efeitos desejados. Se não podiam ter carro, se não podiam sair de Natal, onde passariam os fins de semana?

Era convicção do Comando que todos os esforços deveriam ser desenvolvidos no sentido de que pudéssemos formar militares dignos e profissionais competentes. Mas paralelamente a essa formação, deveria estar presente a imperiosa necessidade de tudo ser feito para que pudéssemos entregar à nossa Corporação e à sociedade cidadãos dignos dos quais todos pudessem se orgulhar.

Era então indispensável que em nossas mentes e em nossos procedimentos estivesse presente que o jovem aluno tinha que ser considerado sob um tríplice aspecto. Jamais poderia ser esquecido que além de militares e profissionais eram eles homens e, como tais, sujeitos a todas as emoções e reações de um ser humano. Daí a preocupação que sempre existiu no CFPM de que fosse dada particular importância ao relacionamento Instrutor / Aluno. Uns e outros deveriam não apenas estar convencidos de que este era o melhor caminho a seguir para que a nossa Corporação viesse a usufruir, no futuro, os benefícios desse relacionamento, mas também suficientemente preparados para executá-lo, conduzindo-o sob o manto da disciplina e do respeito ao semelhante.

E uma das medidas sugeridas e adotadas foi encontrar um procedimento que permitisse acompanhar e orientar o aluno fora do ambiente de trabalho.

Daí a idéia de permitir que os alunos frequentassem as instalações da Rampa para que ali não só usufruíssem o lazer que o Clube lhes poderia proporcionar, como também, para que fossem observados e orientados fora das atividades profissionais, idéia que, na época, originou certos temores, maiores ou menores, por parte de alguns que temiam possíveis riscos à disciplina, considerando o tipo de atividades que nos propúnhamos desenvolver, temores que, em momento algum, encontrou eco na Organização.

E com que alegria e orgulho constatamos e vós estimados Instrutores e Alunos naquela época, melhor que qualquer outra pessoa podereis testemunhar que durante os quatro anos de vida do CFPM não houve sequer um mínimo de falta de respeito a superiores muito menos de indisciplina.

Sabemos, todos nós sabemos que ao longo desses quarenta anos inúmeras mudanças ocorreram no que se refere à formação técnico-profissional dos oficiais aviadores, fato normal na vida de uma Organização que sempre se distinguiu pelo dinamismo que impõe às suas atividades e pela audácia com que encara e executa as modificações de rumo que se fazem necessárias.

Mas uma coisa, desde então, não se modificou o relacionamento Instrutor / Aluno, chefe / subordinado. Aquele sonho que tínhamos e procuramos implantar, não só até hoje perdura como muito foi aperfeiçoado. E com o conhecimento e a experiência adquiridos ao longo dos nossos quarenta anos de Força Aérea e a observação das atividades da nossa Corporação durante mais de seis décadas desde os anos 40 podemos afirmar com toda a convicção, e o fazemos com o maior orgulho de quem contribuiu para tal, que o CFPM representou um divisor de águas no relacionamento Instrutor/ Aluno. E isto ocorreu graças ao trabalho de muitos dos que aqui estão que sentiram e ainda sentem seus efeitos quando integrantes da Turma de 1970 ou na qualidade de seus instrutores, aqui muito bem representados na pessoa do nosso Comandante, Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito.

Daí o orgulho que tenho de ter vivido aquela época! Daí o vosso justo orgulho de terem sido partícipes daquele processo! Mas como os meus alunos e os que comigo serviram como instrutores, também eu, além de militar e profissional, sou um ser humano e, como tal, também sujeito às emoções inerentes a essa situação. E elas estiveram presentes incontáveis vezes durante minha vida no CFPM ou fora dele em fatos a ele relacionados.

Permitam-me citar 3 ou 4 deles, uma amostragem do que, sob esse aspecto, eu vivi.

- o meu solo em T-37, primeira e única aeronave a reação que voei.

E tenho a satisfação de ver aqui o instrutor que me soltou no espaço. O nosso Comandante, o então Ten Saito.

- outro ocorreu no dia 15 de abril de 1970.

Estava eu na minha sala quando recebi um telefonema do Cmt do 1° EIA consultando-me se podia comparecer ao Esquadrão. Não estranhei, pois era norma minha de conduta sempre ir aonde minha presença fosse necessária ou solicitada.

Ao lá chegar fui convidado a comparecer à pista. E qual foi minha surpresa: ali estava o aluno Bohrer esperando o Sub Comandante para receber o cachecol do lachê. Era o pai compartilhando com seu filho a grande conquista.

- um terceiro ocorreu às 06:00 horas do dia 08 de outubro quando em frente à sala de embarque do CAN, sentado em um jipe, assisti ao 1° vôo solo do Aluno Bohrer em aeronave T-37. Ali vivi não apenas a emoção de vê-lo liberado pelo instrutor, Ten Vander, após um vôo de revisão, como também ao perceber seu correto procedimento quando, ao vir para pouso, encontrou, na cabeceira da pista, uma formação de nuvens com chuva, daquelas típicas do Nordeste: sem hesitar, com segurança e tranqüilidade, na posição e altitude adequadas, optou pela arremetida, após o que veio para o pouso seguro.

- e o 4°, ainda no CFPM, ocorreu no dia 16 de dezembro, quando o Aluno Bohrer recebeu o Diploma e o Brevê de Piloto Militar.

- o último que desejo citar, teve lugar na AFA, Organização que tive o privilégio de comandar quando regressei da minha missão de Adido das Forças Armadas à Embaixada do Brasil no Panamá e na qual reencontrei, no 3° ano, a minha última Turma de Alunos do CFPM: a Turma diplomada em 1973.

Na AFA, no intuito de integrar os cadetes aos demais setores da Unidade, na última 6ª feira do mês era realizada uma formatura de todo seu efetivo.

Na primeira delas estava prevista a execução, durante o desfile, da Canção do CFPM, cuja partitura eu mandara buscar em Natal. O documento, no entanto, não chegou a tempo o que impossibilitou que a música fosse apresentada.

Uma emocionante surpresa, no entanto, me estava reservada. No momento em que o 3° ano passava em frente ao local em que ficava o Comandante e foi dado o "olhar à direita", todos seus integrantes iniciaram e executaram a Canção da Unidade que há três anos eles haviam deixado. Confesso que minha emoção foi grande, pois o fato deixou evidente o quanto o CFPM marcara suas vidas.

São emoções que jamais serão esquecidas! Tenho consciência, e peço desculpas por isto, que me estendi demais. A verdade, no entanto, é que a pena nós podemos controlar e conter, mas não somos capazes de fazê-lo em relação ao que brota do coração. E o que aqui falamos, nele nasceu!

Antes de terminar, como homenagem aos meus alunos da Turma de 1970, desejo citar as palavras finais que lhes foram dirigidas pelo Ministro Márcio por ocasião da sua formatura, em 16 de dezembro de 1970.

"Os algarismos anteriores demonstram irretorquivelmente o ritmo intenso do trabalho adotado, comprovando, por igual, a sinergia de esforços e o entusiasmo que constituíram a tônica do interesse e do senso de responsabilidade de instrutores e alunos. Estes últimos, os jovens diplomados de Natal, devem guardar na memória que recebem uma herança a que não podem desmerecer, e, por isso, haverão de empenhar-se em aumentar-lhe o brilho, devotando-se, sem cessar, em vencer as fases subsequentes, indispensáveis à inclusão no quadro de Oficiais Aviadores.

Por certo ao CFPM precisarão suceder-se outras etapas de estudos e aprendizagens até se completarem as condições técnicas e culturais requeridas na formação final, mas essas exigências são mais facilmente atingidas quando se beneficiam do estímulo de uma vocação que se revelou e desenvolve-se.

Dirijo-lhes, por todos as razões, neste momento muito marcante de suas vidas, palavras de sincero louvor pelo êxito hoje evidenciado e a manifestação da confiança que neles deposito com a arraigada certeza de que prosseguirão empenhados em concretizar a vontade de integrar-se, patrioticamente, ao serviço do Brasil."

E vós, como também a mim, não o decepcionastes. Aqui estais comemorando uma carreira, sob todos os aspectos, vitoriosa!

Comemorai, meus alunos, vós o mereceis! E que Deus continue vos protegendo!

(De pé, delirantes aplausos no auditório!)




Discurso do Exmo. Sr. Tenente-Brigadeiro do Ar
Aprígio Eduardo de Moura Azevedo

MENSAGEM ALUSIVA ÀS COMEMORAÇÕES DO ANIVERSÁRIO DE 40 ANOS
DE CRIAÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO DE PILOTOS MILITARES


Natal, 11 de setembro de 2010

Antes de tudo, certamente queremos agradecer a Deus por ter-nos facultado a graça de compartilhar deste maravilhoso encontro de "velhas águias".

Que a luz abençoada dos céus deite sobre todos nós paz, harmonia, saúde e alegria de viver, para continuarmos a saborear o melhor dos sentimentos: o espírito de fraternidade que vimos nascer e aprendemos a cultivar, carinhosamente, desde quase "meninos de calças curtas" nos longínquos idos dos bancos das salas de aulas de Barbacena.

Com esse espírito, pensamos que será justo externar nossas primeiras homenagens às ilustres personalidades que nos brindam com suas presenças: os Tenentes-Brigadeiros do Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica, William de Oliveira Barros, Ministro do Superior Tribunal Militar, Brigadeiro do Ar Clóvis de Athayde Bohrer, pai do Aluno Bohrer e Subcomandante, à época, do saudoso Brigadeiro do Ar Ismael da Motta Paes, Herói da Campanha da Itália e primeiro Comandante do CFPM. Fazendo assim, por extensão, manifestamos profunda gratidão e abraçamos, efusivamente, todos os abnegados e brilhantes Instrutores desta que foi a Primeira Turma de Alunos do Centro de Formação de Pilotos Militares, em Natal, perto de Florânia, a melhor terra do mundo.

Caros mestres, do nosso Jardim da Infância da aviação, aqui estamos para trazer-lhes a mensagem de que cada um de nós, à maneira que nos foi possível, e como nos foi permitido pelos desígnios da caminhada, com suas naturais alegrias e agruras, tristezas e felicidades -, sim, tivemos o privilégio de conquistar os mais inatingíveis sonhos e dizer-lhes, como ensinava Immanuel Kant, que "Não há nada mais belo no universo do que um céu estrelado sobre nossas cabeças e o sentimento do dever cumprido no coração."

Eis, decerto, como nos sentimos jovens de corpo e alma, vibrantes, jubilosos, radiantes -, sem olvidar a humildade, aquela humildade de que fala Fernando Pessoa, quando nos adverte em seus versos:

“O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para diante naveguei.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus.”

Assim, ainda lembrando o Poeta que nos pergunta se “valeu a pena”, em uníssono haveremos de responder que sim com os pés no chão, a alma leve dos que sempre sonham alto e o espírito dos guerreiros que lutam o bom combate ¬, sim é um privilégio poder afirmar que fizemos nossa ousada parte nesta magnífica vida que recebemos como o maior dom de Deus.

Seguramente, este sentimento de realização somente pôde alcançar sua plenitude por causa do incondicional apoio dos entes queridos que nos acompanharam durante toda a trajetória: com seus incentivos – os nossos inesquecíveis mestres, modelos de comportamento; com seus carinhos, os nossos pais, mães, irmãos, filhos, netos, em especial as nossas mulheres, batalhadoras indômitas, recantos de sossego e amor, sobretudo portos sempre seguros a nos acolher após os embates do quotidiano. A todos, nosso eterno reconhecimento,- recebam o mais afetuoso beijo de gratidão.

Estamos juntos para celebrar a vida neste reencontro, momento mágico que nos remete às sábias palavras de Carlos Drummond de Andrade em seu Poema Reinauguração:

"Entre o gasto dezembro e o florido janeiro,
Entre a desmistificação e a expectativa,
Tornamos a acreditar, a ser bons meninos,
E como bons meninos reclamamos
A graça dos presentes coloridos.
Nossa idade - velho ou moço - pouco importa.
Importa é nos sentirmos vivos
E alvoroçados mais uma vez,
E revestidos de beleza, a exata beleza
Que vem dos gestos espontâneos
E do profundo instinto de subsistir,
Enquanto as coisas ao redor se derretem e somem
Como nuvens errantes no universo estável.
Prosseguimos. Reinauguramos. Abrimos olhos gulosos
A um sol diferente que nos acorda
para os descobrimentos.
Esta é a magia do tempo.
Esta é a colheita particular
Que se exprime no cálido abraço e no beijo comungante,
No acreditar na vida e na doação de vivê-la
Em perpétua procura e perpétua criação.
E já não somos finitos e sós.
Somos uma fraternidade, um território, uma Turma
Que começa outra vez no encanto deste encontro
E continua a desenvolver e enriquecer,
na força de sua imanente energia,
o seu projeto de felicidade."


Que assim seja. Que este fraterno grupo continue a compartilhar, como uma família, a mais pura e perpétua felicidade.

Obrigado pelo privilégio de tê-los conhecido e tê-los como verdadeiros amigos!

Que Deus continue abençoando os nossos dias com a mesma energia que nos iluminou até aqui, e que sejam muitas nossas vitórias ante os deslumbrantes horizontes do porvir.

Obrigado.




Terminado o discurso, Azevedo continuou:

Inicialmente, quero, em nome de todos os integrantes da Turma Mete a Cepa/Pacó, externar sincero agradecimento ao Coronel-Aviador Décio Dias Gomes, Comandante da Base Aérea de Natal, ao Brigadeiro do Ar Raul Botelho, Comandante da Primeira Força Aérea, Grande Unidade operacional sediada nesta Base Aérea, agregando-se, ademais, a magnífica equipe de profissionais, civis e militares, desde a Praça e o Graduado mais modernos ao Oficial de maior nível hierárquico, que, em perfeita união e total desprendimento, facultaram-nos, com um imenso carinho e espontâneos esforços, a realização deste evento. Posso afirmar com absoluta convicção: nada, nada mesmo, do que estamos tendo o privilégio de ver, rever, reviver e vivenciar, neste cenário de pura magia, teria sido possível, se não fosse o anônimo trabalho e a devotada contribuição dessa "fantástica Esquadrilha, um verdadeiro punhado de amigos".

Multo obrigado. Peço-lhes que nos dêem o prazer de identificá-los, ficando de pé para receberem o nosso mais caloroso e fraterno aplauso.

Neste intróito, cabe, também, destacar a maravilhosa iniciativa de dois companheiros, Estácio e Corrêa, que, há três anos, na reunião dos 40 anos de BQ, tiveram a brilhante ideia desta empreitada e, fortalecidos pela imediata adesão de todos nós, permitiram que, hoje, mais uma vez emocionados meninos, pudéssemos participar desta vibrante realidade.




A ocasião serviu também para o lançamento de um selo personalizado, com o DOM do extinto CFPM e as aeronaves T-21, T-23 e T-37 nele estampadas. A obliteração do selo foi feita, respectivamente, pelo Ten Brig William, pelo Ten Brig Azevedo, pelo Ten Brig Leite, pelo Ten Brig Vilarinho e pelo Brig Athayde. Um representante dos Correios conduziu a cerimônia.


É chegado o momento do lançamento do selo personalizado.
 
 

Ten Brig William oblitera seu selo.
 
 

Chega a vez do Ten Brig Leite.

Com satisfação, Ten Brig Vilarinho exibe a embalagem do selo.



O selo.


E para encerrar com chave de ouro as atividades ali realizadas, todos os ex-instrutores foram convidados a subir ao palco para receberem, merecidamente e com muito carinho, uma salva de palmas dos seus ex-alunos. Mais um momento vibrante e histórico!


Os ex­-instrutores no palco.
 
 

Dado por encerrado o encontro no auditório, houve um tour pela Base Aérea. E cada setor das antigas instalações por onde passávamos o rancho, o alojamento, o cassino dos alunos, e outros -, com certeza trazia muitas lembranças daqueles velhos tempos.

Chega a hora do descerramento de duas placas comemorativas: uma, institucional, mandada confeccionar pelo Comando da Aeronáutica; outra, pela Turma Mete a Cepa, contendo o nome de todos os alunos matriculados no CFPM em 1970. Ambas foram se juntar a uma terceira já existente, no monumento do T-23 - o velho Zarapa. Na ocasião, o Maj Brig Josuá, Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica e ex-aluno da última Turma do CFPM (1973) e o Brig Athayde fizeram a entrega ao Comandante da Base, Cel. Dias Gomes, de um exemplar do Livro Histórico daquela Turma (BQ 1970) para permanecer no Salão Nobre da Unidade, porque neste livro foram dedicadas vinte e cinco páginas à trajetória do CFPM. O cerimonial da Base Aérea de Natal conduziu os dois acontecimentos.


As autoridades se preparam para o descerramento das placas comemorativas.
 
 

Estácio, TB Leite, TB Azevedo e Corrêa da Cunha descerram a placa dos matriculados em Natal em 1970.
 
 

Brig Athayde, TB Saito, Cel Dias Gomes, Brig Botelho e TB William descerram a placa alusiva aos 40 anos de ativação do CFPM.
 
 

Brig Athayde passando às mãos do Comandante da Base, Cel Dias Gomes, o Livro Histórico da Turma de 73.
 
 

Detalhe da placa do Comando da Aeronáutica.
 
 

Detalhe da nossa placa.
 
 


A Turma de 68 foi representada pelo Brigadeiro Sérgio, Santos Oliveira e Valério (68­002).

Encerrada a cerimônia, nos dirigimos para as imediações do prédio do Comando da BANT, onde quatro acontecimentos sucessivos marcariam o momento: descerramento de uma placa, homenagem da nossa Turma aos oficiais que compunham o quadro do CFPM em 1970; reinauguração de outra placa, que já existia, mas que mudou de lugar, contendo o nome de guerra dos alunos que concluíram o curso de formação de pilotos militares em 1970; o desfile dos ex-alunos; e, por último, a foto do grupão.



Ten Brig Saito descerra placa em homenagem aos oficiais do CFPM em 1970.
 

Reinauguração da placa com os alunos que concluíram o curso em 70.
 
 

Assim ficou uma das placas...
 

... E assim ficou a outra.
 

A essa altura, já era grande a ansiedade para a tradicional parada da tropa. É chegada a hora. Sob o comando do “não-menos-vibrador” Brig Athayde, a tropa, perfilada, é apresentada ao Comandante da Aeronáutica, que autoriza o desfile. Garbosos, como sempre, e cantando vibrantemente o Hino do Aviador, lá vamos nós, os mesmos meninos de 1970, sob os olhares atentos dos nossos familiares e demais convidados. Como nos velhos tempos, cobertura e alinhamento perfeitos. A adrenalina aflora, o corpo arrepia. Foram poucos minutos, mas como ficarão eternos em nossas mentes! Termina o desfile. O Brigadeiro Athayde dá o fora de forma, ao que respondemos, bem alto e uníssonos: “BOHRER!”


Todos preparados para o desfile.
 

Autoridades em posição.
 

Brig Athayde apresenta a tropa e pede permissão para iniciar o desfile.
 

Permissão dada. E lá vamos nós!
 

Começa a mobilização para a foto do grupão, em frente ao prédio do Comando.



Foto do grupão (1º momento).
 
 

Foto do grupão (2º momento).
 
 

É hora do almoço de confraternização. Todos se dirigem à sede da ASFAN Ação Social da Família Aeronáutica de Natal, cuja Presidente é a Sra. Therezinha Lage Dias Gomes, esposa do Sr. Cmt da BANT, Cel Av Décio Dias Gomes, a quem agradecemos pela cessão do espaço. Detalhe: a sede já foi morada dos Comandantes do CFPM e do então Comandante da Base nos anos 60, Cel Av Burnier, pai do Tenente-Brigadeiro Burnier, atual Comandante-Geral de Operações Aéreas, e sogro do nosso colega de Turma 67¬-347 Alexandre - ‘Xandinho’. Quanta coincidência!

E como se não bastasse o modo como vínhamos sendo tratados, desde a nossa chegada à Base até aquele momento, tivemos um bufê de gala, com a inclusão de música ambiente tocada por alguns componentes da Banda da Corporação. E o repertório não podia ter sido melhor. Cabe ressaltar que o Corrêa da Cunha teve grande culpa nessa alegria toda; afinal, ele escolheu pelo menos trinta músicas do repertório apresentado. Valeu, garoto!

E por falar em Corrêa da Cunha, ele e o Serginho - o careca mais charmoso da Força Aérea - não resistindo à tentação, pediram emprestados, durante um intervalo da Banda, a guitarra e o baixo dos músicos. O Alevato não deixou por menos, apoderando-se da “batera”. Os três deram um show à parte, mas não antes de se juntarem a eles o “Marrom” e o Moura Azevedo, fazendo o vocal. E o que se viu foi um clima contagiante com gente cantando e dançando simultaneamente. Não faltou nem “Tous les garçons et les filles de mon âge”, de Françoise Hardy, – para nós, hoje, quase que hino obrigatório nos nossos encontros festivos. Mas houve, é claro, muitas músicas do cancioneiro atual, também. Cabe ressaltar que nessa ocasião nosso Ten Brig Azevedo aproveitou para, em nome da Turma Mete a Cepa, fazer a entrega de uma pequena águia, símbolo da Força Aérea, ao querido Corrêa da Cunha, pelo empenho, carinho, atenção e eficiência com que, junto ao Comando da Base, agilizou as coisas em Natal facilitando o nosso lado. Tudo “Nota 10”!



Uma cena do almoço.
 

... Com direito a música ao vivo!
 

TB Saito e demais autoridades.
 

A alegria imperou
 

Moura Azevedo entrega a águia ao Corrêa da Cunha
 

Som na caixa...!
 


A vez das damas.
 

Àquela altura, se o inesquecível ‘Capitão’ Castello estivesse ali conosco, com certeza já estaria perguntando, alto e em bom som: “ALGUÉM CANSADO?”. Ao que responderíamos, com a mesma intensidade: “NÃÃÃOOO!!!”

Ainda bem, pois o sábado ainda nos reservava, à noite, o Coquetel de Despedida no COFAN – Clube de Oficiais da Aeronáutica de Natal.

A noite chega. Aos poucos surgem “os meninos”; alguns acompanhados, outros, não, mas cheios de alegria e de encantamento. E tal como no almoço, são recebidos com um belo bufê. Mas isso não era tudo. Entre um drinque e outro, a música ao vivo e a pista de dança à beira da piscina davam um toque especial à festa. E para completar, um telão foi montado para a exibição do filme “Por amor a um ideal”, que trata da trajetória de um jovem que entra na FAB para ser aviador, do seu ingresso até o aspirantado, passando pelo CFPM, em Natal, e pela AFA, nos Afonsos e em Pirassununga. O protagonista do filme é o “Cadete Kramer”, interpretado pelo 67-001 Bittencourt. Nesse filme aparecem as turmas de 66 (AFA-Pirassununga), 67(AFA-Afonsos) e 68(CFPM-Natal). Beleza pura!




CENAS DO COQUETEL DE DESPEDIDA



 

 

 

 

 

 

Já tarde, chega a hora dos abraços de despedida no Clube. Hora de começarmos a tecer os primeiros comentários sobre tudo que aconteceu naquele fim de semana. Quem não pôde ir ao Encontro, certamente perdeu um momento ímpar, entre todos os que já tivemos até então. Já os que foram, hão de guardar para sempre, na mente e no coração, a grandeza dos momentos ali vividos e a certeza de que, afinal, ...


... TUDO COMEÇOU COM A GENTE!


Texto e fotos:
67-382 Santos Oliveira
santos.oliveira.ca@gmail.com




COMENTÁRIOS APÓS AS COMEMORAÇÕES DO CFPM-40

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que foram ao evento, pois muitos deles, havia mais de 40 anos, desde dezembro de 69, que não os via: Bohrer, Whitney, Agostine, Hamilton, Borzeguin, entre outros.
Valeu. Drago


Grande Corrêa: Brilhante trabalho ("Como d'habitude!"). Foi o fecho de ouro. E como diria o nosso Cmt Sérgio Ramos: BRAVO ZULU!!!
Abrs. Mariano


Grande Marrom,
Creio que tu e o selecionado grupo que constituiu tua equipe conseguistes realizar a melhor obra de toda nossa história de encontros.
O resultado superou qualquer expectativa.
A quantidade de Instrutores presentes foi surpreendente e a Base compareceu com detalhes que fogem à rotina do “preencher o quadrinho”. A coisa foi feita com carinho, com muito carinho. Realmente o Cel. Dias Gomes conseguiu motivar sua equipe em cima da palavra Presença. E Presença de qualidade com direito aos requintes de verdadeira fidalguia.
O encontro no Cine Navy foi como se eu tivesse entrado no Túnel do Tempo.
Embora o ambiente estivesse totalmente reformado, as velhas paredes ainda estavam lá, os cobocós devidamente cobertos com alvenaria ainda devem estar por baixo daquela parede agora impecável; com a viagem da memória dentro daquele ambiente “vi” os morcegos lançando sua sombra sobre a película projetada na tela, enquanto rodava o filme “Crepúsculo das Águias”; “vi” também um pouco mais à frente, ligeiramente à minha direita, o menino Gedson tomando a iniciativa de passar o braço sobre a menina ao seu lado, que ele” azarava” a tempo, cheio de boas intenções.
E nosso Subcomandante puxando “G” na emoção de todo mundo! Além dele teve mais alguns que quase soltaram rebite na platéia. Foi puxada a manobra!
Ainda na atividade coletiva avalio que foi tocante o momento de nosso desfile quando aos acordes do Hino do Aviador todos começaram a entoar o Hino. E aqueles jovens de outrora cantaram com vibração, com entusiasmo.
Seguramente ainda irão surgir os casos pontuais como o que foi vivido por mim ao reencontrar meu parceiro 67 073 Marcio Albuquerque das festas em BQ, na casa do Cel Lott. Tinham se passado apenas 41 anos. Outra agradável surpresa para mim foi o local escolhido para o almoço. Aquelas instalações era uma residência nos idos de 1975, quando lá servi, e era a casa do Cmt do CATRE dentro da OM (ele morava na cidade) que eu e minha família ocupamos provisoriamente por uns meses após o nascimento do Rafael – que me acompanhava e tirava fotos e era facilmente identificado com a camiseta escrita Perdidão no peito.
Ou seja, como diria Tieta: foi pra rachar a cassuleta!
Creio que o registro mais forte do encontro foi o clima de verdadeira confraternização entre os ex-alunos e nossos ex-instrutores. De certa forma a rigidez protocolar do tratamento do mais moderno ao mais antigo foi colocada de lado e imperou o prazer do reencontro entre velhos cama-radas.
Quem foi, viu e viveu momentos únicos, como único foi o ano de 2010 quando completamos 40 anos de início da atividade aérea.
Marrom, valeu!
Grande abraço do,
Meirelles – 6702 - Grillo


BOM DIA AMIGOS!!!!!
Cheguei de viagem ontem e estou fora de área desde o dia da grande festa do CFPM 40 anos.
Estou emocionado até hoje.Não tenho nem palavras para classificar o que aconteceu naqueles dias que passamos juntos.
Não tive oportunidade de conviver com vocês lá em PARNAMIRIM, pois nossa turma teve parte que ficou nos AFONSOS, e eu fiquei por lá ,aonde fui desligado.
Mas nesses dias que ficamos em NATAL ,me senti um próprio CADETE AVIADOR em 1970.
Já bastava ter revisto meus grandes amigos que tenho há 40 anos e conheci uma pessoa que não tive a oportunidade de ser comandado por ele: BRIGADEIRO ATHAYDE.
Seu vigor, sua vontade de estar entre nós, conversando com um, com outro, me deu mais vontade ainda de viver, foi algo marcante e me emocionou muito.(SEM PALAVRAS)
Quero também agradecer a todos os organizadores do evento.
Também foi algo marcante.
QUE ORGANIZAÇÃO!!!!!!!!!!!!!
Nunca participei de uma festa tão bem feita, sem retoque.
Caros amigos, um bom dia para todos.
E "JUNTOS" para sempre em nossa existência, e, quem sabe, prá lá da VIDA.
66-366 GOUVEIA (Xixigirl)


Aos componentes da turma de 1970 do CFPM e seus instrutores, obrigado por fazerem parte da minha vida.
Deus os abençoe.
Jaguarari Grams Gentil


Marron, acrescente aos cumprimentos recebidos os meus parabéns, a você e a todos os que se envolveram no projeto, também pelo que entendo elevado índice de comparecimento. Sei não, mas me parece que até para uma reunião em BQ, mais perto para todos, o número de presença foi mais que significativo.
Vocês todos estão mesmo de parabéns.
Lino


De volta às lides, parabéns a todos nós!!!!!
"ORGULHO DE SER 67 "
Brigadú! De poder participar deste momento inesquecível em nossas vidas!
LELÊ E FAMÍLIA


Prezados companheiros,
No dia seguinte ao evento viajei para as matas amazônicas a trabalho e fiquei uma semana literalmente isolado.
Quero deixar expresso aqui todo o meu contentamento pelo magnífico acontecimento que mais uma vez consolida os velhos amigos.
Os agradecimentos são dirigidos a todos e em especial ao grupo que batalhou durante meses para o sucessso.
Wellington


Prezado Cmt Dias Gomes,
Nossas reuniões têm sido maravilhosas ao longo destes últimos anos. Porém, seria injusto não reconhecer que esta, em particular, foi a melhor e a mais emocionante de nossas vidas.
Temos a certeza que tão significativo êxito só foi possível graças ao trabalho, integrado e harmonioso, de uma equipe muito bem orquestrada, sob a égide de sua batuta.
Acresça-se a isso uma alta dose pessoal de carinho, sensibilidade, amor ao próximo e às tradições de nossa amada Força Aérea.
Esperávamos, como sempre, uma reunião festiva, alegre e muito bem coordenada por nossos companheiros de turma. Surpreendemo-nos, maravilhados, com a amizade e a fidalguia com que fomos recebidos desde o pouso de nossa aeronave, procedente de Recife. Ali, começava a descortinar-se uma sequência ininterrupta de belas e agradáveis surpresas.
Foram três dias de uma alegre e sadia convivência, onde todos, sem exceção, mostraram-se agradavelmente surpreendidos pelo profissionalismo, esmero e cuidados de sua equipe.
Há exatamente quarenta anos aí desembarcávamos, jovens e cheios de sonhos. Vivemos momentos de profunda alegria e de tristezas também, principalmente ao vivenciarmos as primeiras baixas, motivadas pela atividade aérea.
Como o tempo voa!
Eis que num abrir e piscar d’olhos o saudoso CFPM transformou-se num jovem senhor, guardando consigo todos os segredos e o esplendor de uma época memorável.
As profissões consideradas de risco levam os homens de bem à ansiedade, à preocupação e ao estresse, mas são vencidas facilmente pelos que persistem com honestidade de propósito, pelos verdadeiros mensageiros do amor incondicional.
E aí, permita-me, senhor coronel Dias Gomes, incluí-lo, pelo exemplo de dedicação à profissão, pelo carinho espontâneo e sincero para com as antigas gerações, qualidades exclusivas e inerentes a um ser humano dotado de grande sensibilidade e de amor ao próximo. Maravilhados e orgulhosos estamos, nós, integrantes da Turma Mete a Cepa, pelo esmero e lisura com que fomos distinguidos durante as comemorações dos quarenta anos de criação do CFPM.
Ao nos dirigirmos à sua pessoa, desejamos, ao mesmo tempo, estender nossos agradecimentos a todos, àqueles que, direta ou indiretamente, sacrificaram suas horas de lazer em prol de uma recepção calorosa que marcou indelevelmente o semblante desta turma pioneira.
A todos, o nosso muitíssimo obrigado.
Ubiratan Dias José – Cel. Av. R1


Amigos Corrêa, Petrauskas, Mariano e Estácio,
Ainda sob o efeito do "elixir da verdadeira fraternidade", venho externar o meu reconhecimento pelo imaculado desempenho desse nobre quarteto na concretização do magnífico evento que continuará em nossa memória e em nossos corações. Tivemos o prazer de voltar 40 anos no tempo e vivenciar mentalmente as lições de nossos Mestres Instrutores que, com sua dedicação e integridade, marcaram indelevelmente a solidificação do nosso caráter. Ratificando todas as manifestações elogiosas - merecidamente destinadas aos proporcionadores do evento - dos que me antecederam nas mensagens, recebam o meu fraterno abraço de agradecimento pela dedicação e carinho com que se desincumbiram de honrosa tarefa.
Até breve,
Duarte.


Gostaria de externar meus agradecimentos aos amigos Corrêa, Petrauskas e Mariano pelo trabalho na excelente festa que foi este nosso encontro em Natal. Tudo, repito, tudo foi muito bom e quem não foi perdeu um festaralho para ficar para sempre na nossa memória.
Valeu, Cor, Ptk e Mar.
Um abraço,
Fedozzi
PS: O Zarapinha está tão bonito, mas tão bonito que parece ter sido fabricado ontem. Acho, inclusive, que deveria se providenciar uma cópia para o acervo do museu dos Afonsos.


Prezado Boher,
A você que eu não reencontrava há alguns anos, e a seu Irmão CMG Athayde com quem servi junto no Estado Maior da Esquadra e a quem vejo mais amiúde, pelo menos uma vez por ano no encontro dos ex-Cmtes do NDCC Mattoso Maia, quero registrar que toda árvore boa dá bons frutos. Seu pai foi essa árvore pelo permanente exemplo que deu e dá e vocês meus fraternos amigos são esses frutos nessa familia abençoada. Beijos. Jaguararí. Jaguarari Grams Gentil


Prezados João Estácio , Corrêa e demais companheiros da turma "Mete a Cepa", Sinto-me na obrigação de agradecer de todo coração a todos desta brilhante turma , os dias maravilhosos que passamos neste final de semana em Natal . Foram realmente dias inesquecíveis , relembrando fatos passados em 1970 , quando ainda éramos instrutores "novinhos ", dando instrução aos também " novinhos " alunos vindos da EPCAR. Dia marcante o de sábado com as palavras do Brigadeiro Athayde , que realmente nos deixou bastante emocionados ao nos transportar para aqueles saudosos dias de instrução, na nacele do " potente " Zarapa ou no canopi do T-37.
Com estas simples palavras quero externar o maior carinho e agradecimento à esta turma, que apesar dos anos passados não esqueceram do nosso convívio.
Um grande abraço deste amigo e instrutor ,
Vergara
……


Irmãos da Turma Mete a Cêpa,
O mais simples e verdadeiro sentimento: "Foram tantas as emoções" vividas, rememoradas, curtidas, materializadas, cantadas!!!
Quase faltou coração para aguentar o "tranco".
Desde o desembarque passamos a restabelecer os contatos, literalmente, risos, abraços apertados, fortes tapas nas costas, carinhosas manifestações de alegrias pela volta a um passado, agora tão presente, que deixou marcas indeléveis, o verdadeiro renascimento de nossas experiências vividas naquele saudoso ano de 1970 revivemos as mais importantes páginas dessa "Famosa Turma de 67 que veio de BQ procurando seus brevêts"!!! Conquistamo-los, como diria meu querido e saudoso IN - Ten Azambuja: - "COM SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS!"
No aeroporto, já estávamos em festa, extasiados pela expectativa e o que nos aguardaria e, qual a nossa surpresa, ratificando todas as palavras já externadas por todos, antes de mim, em especial o Aluno Bohrer, na sua missiva ao Cmt da BANT (Bohrer, Amigo, você foi muito feliz em todas as abordagens e colocações, acertou em cheio o âmago da mensagem, que, com certeza, cada um de nós nos inserimos de corpo e alma, como que roubando as suas falas - Parabéns, sinceramente!).
as emoções estão aí, nas fotos, nos vídeos, nas nossas lembranças, enfim nos eventos que marcaram nossas presenças em episódios, oferecidos em doses homeopáticas, para não "matar" ninguém, pois houve momentos em que a pressão subiu e o emocional falou muito mais alto!
Na nossa linguagem: - "FALHA DE MAGNETO - CAIU RPM" mas como alunos dedicados que sempre fomos, aplicamos a correta "CORREÇÃO DE MISTURA" e conseguimos nos manter em vôo!!!
A reunião na choperia naquela sexta-feira, já determinou o tom das próximas atrações, no DAY AFTER!
CINE NAVY, Palco das mais importantes manifestações do quão forte foram os laços ungidos naqueles Esquadrões de Instrução. As falas do nosso Sub-Comandante, Instrutores e Companheiro de labor, não nos poupou das belas reminiscências, arraigadas de forte emoção em cada palavra, proferida por um e outro, na seqüência natural das apresentações dos registros, agora históricos. "Foram tantas as emoções " muito fortes, mas resistimos, pois ainda haveria outras!
O descerramento das Placas. Ah! Famigeradas Placas Enfim, cumprido o protocolo, vivenciamos, creio eu, a mais forte de todas as emoções Formatura e Desfile, naturalmente, nos posicionamos 'em forma" e, como num passe de mágica, apesar do Sol forte, rejuvenescidos, apresentamos aos presentes um impecável e garboso Desfile Militar, tendo como Comandante, o então Cel Bohrer, com "direito" ao nosso Hino Maior - O Hino dos Aviadores.
Uma Tenente Aviadora, que ciceroniava o grupo, participante da organização, confidenciou-me: " naquele instante, uma lágrima rolou vocês estavam muito vibrantes, cheios de vida, alegres, soberbos, brincalhões, vocês transbordavam felicidade, como que tivessem voltado no tempo "
E, para fechar com chave de ouro, o coquetel à noite, simplesmente, impecável o ambiente resplandecia, brilhava no olhar de cada um dos presentes. A alegria era incontida, transbordava a fidalguia e a dedicação com que os nossos anfitriões haviam nos oferecido e proporcionado. Foi, simplesmente, maravilhoso, pois nos permitiu desfrutar naqueles "finalmente" a emoção da despedida, da partida que nos aguardava no dia seguinte. Uma das atitudes que muito marcou foi a presença incondicional do Cel Dias Gomes e sua equipe até o término desse último evento. Pelo qual, particularmente, expresso meu carinhoso agradecimento pela fidalguia de tratamento a nós dedicado. Expresso, ainda, que estenda esse meu gesto de agradecimento a todos os que colaboraram para o sucesso da Missão.
Finalmente, dedico aos Amigos Corrêa, Petrauskas e Mariano, especial agradecimento pela honrosa festa que nos brindaram. Meu carinhoso e Fraterno Abraço.
E aos Diletos Instrutores, meu reconhecimento pela paixão com que sempre desenvolveram seus misteres, meu muito obrigado!
Saudações CFPManas.
Aluno OSMAR N. AMORIM


Amorim,
Obrigado, amigo. A sua bela narrativa das emoções sintetizou o que passamos. Penso que esta reunião, além do objetivo do reencontro, foi uma celebração de resgate da história, de sentimentos, de pessoas mesmo.
Penso que tenhamos delineado um novo perfil para os encontros das turmas daqui em diante, pois me parece que outras seguirão esse exemplo, seja em BQ, no CFPM ou na AFA. O evento foi um sucesso em todos os aspectos, sendo que as suas agradáveis conseqüências serão percebidas e sentidas por muitos e muitos anos.
Grande abraço,
Bohrer


As belissimas palavras do Boher .vindas do fundo do coração .dizem do sentimento de todós nós e mais não precisa ser dito foi algo inesquecivel mil anos eu viva .meus agradecimentos a todos .dos anfitriões que fizeram uma festa inenarrável aos nossos colegas Estácio Correa da Cunha enfim sem a dedicação deles e de todos nada teria sido possivel e eu assim como muitos não teriamos tido essa emoção sem igual que foi voltar aos nossos sonhos de juventude.Agradeço e muito tambem a disponibilização do avião que levou alguns da turma pois eu não poderia ter estado lá sem essa benesse.
Padoin


Estava acessando os emails mais recentes e fui lendo e me emocionando; primeiro (último postado) foi o do De Oliveira,;depois o do Sérgio Krék e agora o Bira nos envia o "Oficial".Como sabem não fui prá Natal; fui desligado nos Afonsos.Como bem descreveu o De Oliveira nós tínhamos saudades de uma coisa não vivida e que precisava ser "exorcisada". Foi muito bom estar com todos vocês em Natal ou no Natal como dizem os Potiguares. Minha esposa, que como eu "estreiamos" nos encontros da "mete-a-cepa" nos 40 anos de BQ; costuma dizer que o que a comove é ver o brilho no olhar de cada um de nós quando reconhecemos um companheiro; ver como nos transformamos naqueles "meninos" e já tão responsáveis "pré-cadetes" da EPCAr, quando relembramos fatos e "causos". Serginho Krék! Você, Correia e Alevato nos fizeram lembrar da alegria de nossa juventude. Para mim foi um dos pontos altos do encontro rivalizando com o discurso do "Comandante Boher" e com a "Parada diária".
Que nossa vidas sejam longas para podermos celebrar esta amizade a cada reencontro desta "Irmandade Mete-a-Cepa"!
Terço
…… ……


Caro Estácio/Petrauskas COLV Corrêa.
Cumprimento prezados companheiros pela organização da emociante programação que juntos cumprimos no ex-CFPM, em Natal, neste fim de semana.
Você deram um show que vai ficar na história.
Agradeço pela honra de ter sido convidado pela Turma Mete a Cepa e ter vivido momentos de tanta emoção.
Que Deus ilumine o caminho de todos vocês.
Abraço do amigo Mallet.
PS: Em anexo umas fotos que tirei do evento.


Prezado IN Mallet,
V., como um perfeccionista, aponte as falhas que nos corrigiremos e faremos uma nova confraternização. O brilhantismo deste encontro se deve muito mais a presença destes ilustres convidados que proporcionaram as emoções mais fortes. Os anfitriões deste encontro, sem ter que enumerar nomes, pois foi um evento que agradou tanto aos nobres convidados quanto toda a equipe que colaborou para a sua realização. Portanto, ficamos muito felizes por ter proporcionado estes momentos de muitas emoções e alegria a todos os presentes.
Abraços,
PTK
………………


Caro Aluno Bohrer!
Já citei anteriormente que o discurso do "Comandante Bohrer" e a "Parada" foram pontos dos mais marcantes do encontro. Após o "fora-de-forma" e ao nos deslocarmos para a foto na escadaria; eu timidamente estendi minha mão para parabenizar seu pai e fazendo a ressalva que não tive o privilégio de ser seu comandado. Ele me acolheu num abraço que agora me emociona lembrá-lo.Tambem à noite quando vocês se despediam ele foi de uma simpatia e amabilidade comigo e com minha esposa que tive a sensação de conhecê-lo há muitos anos. Que grande ser humano!
Um grande abraço pra família Bohrer!
Terço


Prezados amigos,
A reportagem da nossa festa já está no site da FAB desde ontem. Os que tiverem interesse em ver, podem acessar www.fab.mil.br
O link da reportagem está com o título Emoção no encontro dos pioneiros do CFPM
Grande abraço
Bohrer


Emoção no reencontro dos pioneiros do CFPM
Há 40 anos, jovens recém saídos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAr), deixaram Barbacena (MG) e seguiram para Natal (RN) onde teriam uma missão inédita: serem os pioneiros do recém-criado Curso de Formação de Pilotos Militares (CFPM). Hoje, 11 de setembro de 2010, a turma “Mete a Cêpa” voltou à Base Aérea de Natal para comemorar, rir, chorar e lembrar de muitas histórias. Muitas histórias.
Acompanhados de seus familiares, 145 alunos vieram rememorar os desafios e superações. Dos aviões T-23 e T-37, ambos dominados em menos de um ano, a alegria do primeiro vôo solo. A maioria seguiu carreira na Força Aérea Brasileira, mas a grande semelhança entre todos, passadas quatro décadas, é manter o orgulho de terem sido pioneiros.
Um daqueles jovens era o hoje Tenente-Brigadeiro Aprígio de Moura Azevedo. Para ele, o CFPM valeu muito à pena. “São 40 anos de um momento muito especial na vida de todos nós, meninos, verdadeiros garotos, que enfrentamos o desafio de aprender a voar. Aprendemos, certamente”, disse, emocionado.
Dois outros alunos da turma do CFPM de 1970 atingiram o posto máximo na Força Aérea Brasileira, os Tenentes-Brigadeiros Antônio Gomes Leite Filho e Marco Aurélio Mendes. O feito é um orgulho para o comandante do grupo, o Brigadeiro da Reserva Clóvis de Athayde. “Jamais podemos esquecer que além de militares e profissionais, eram seres humanos, e por isso tínhamos uma excelente relação entre instrutores e alunos”, contou em um dos momentos mais marcantes da cerimônia realizada no Cine Navy da Base Aérea de Natal.
Além dos integrantes da turma “Mete a Cêpa”, o encontro reuniu ainda 38 dos antigos instrutores, entre eles o atual Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Juniti Saito.
O então primeiro-tenente veio à Natal para ensinar a pilotagem do jato T-37. “De agosto até dezembro eu voei quase 300 horas, de madrugada, de manhã, de tarde e de noite. Eu tive uma preparação na unidade caça e pude transmitir um pouco dessa minha experiência para essa turma”, lembrou.
Um momento marcante do encontro foi uma parada diária com os ex-alunos, realizada após o descerramento de placas de homenagem. A programação incluiu ainda o lançamento de um selo comemorativo e uma visita às instalações da Base Aérea de Natal. O Tenente-Brigadeiro William de Oliveira Barros, outro instrutor orgulhoso dos seus ex-alunos, resumiu o sentimento do dia: “É uma pena que aqueles muros, aqueles pátios e aqueles hangares não falem. Porque, se falassem, diriam: olha aquela turma de 70! Como estão jovens”!
Fonte: Agência Força Aérea


Amigos,
Gostaria de agradecer a todos envolvidos no evento de comemoração do CFPM pela bela festa que nos proporcionaram e pela qualidade do momento de confraternização que pudemos desfrutar. Foi, evidentemente, fruto de muita dedicação e esforço para que fosse brilhante como foi.
No meu imaginário, que não consegui chegar lá, eliminado no exame médico, existia uma NATAL distante e coberta de fantasia, onde os meus companheiros haviam alcançado o objetivo em que eu havia sido frustrado.
Essa ida ao local em que viveram essa aventura, da qual eu tinha saudades sem conhecer, foi um reencontro com os meus sonhos passados e com os velhos amigos do período mais importante da minha formação. Nunca me esquecerei dos tempos da EPCAR nem dos amigos que fiz lá.
Os que prosseguiram na FAB talvez não tenham a magnitude do foi aquele período em toda a sua dimensão para as nossas vidas, pois simplesmente continuaram outras etapas em seqüência, mas para os 300 de nós que saímos, aqueles foram tempos maravilhosos, mesmo que a época reclamássemos. Éramos felizes mas não tínhamos consciência, tratávamos a felicidade displicentemente.
Hoje, passados tantos anos e olhando para trás, podemos ver que os caminhos que trilhamos nos levaram a destinos e a realizações diferentes, algumas vezes até mais promissoras que a carreira com que havíamos sonhado, contudo, até para isso foi fundamental a nossa formação na EPCAR.Por tudo isso, a todos que nos proporcionaram essa oportunidade de reencontro, e a todos os que foram abrilhantar com a sua presença, meu muito obrigado e um grande abraço,
67-310 De Oliveira


Prezado Estácio,
Tenho a certeza de que você já deve ter algo em mente, mas não poderia deixar de manifestar a nossa (minha e de Rosana) sugestão quanto ao fato de ser enviado, em nome da turma, um agradecimento ao Cel. Dias Gomes pela fidalguia com que nos recebeu. Penso que transcendeu a obrigação como comandante da base anfitriã, mas atingiu os limites maiores do envolvimento, atenção e carinho para uma turma saudosa que pretendia comemorar a sua história. O resultado foi o que presenciamos, vivenciamos e recebemos.
Por isso, permito-me falar isso a você, sem querer ingerir na sua forma magnífica de conduzir toda essa realização (antes, durante e depois), mas como beneficiado, que quer contribuir, mesmo que seja com um pensamento sobre isso que comentei.
A homenagem ao Cabo (não gravei o nome) foi um dos pontos altos, pois os de menor hierarquia muitas vezes permanecem no esquecimento, por isso, se for feita algum agradecimento posterior, também sugiro que eles sejam efusivamente mencionados.
Obrigado a você mais uma vez e um grande abraço,
Bohrer


As duas melhores reuniões da Turma foram as da época de quando mais mandamos na Força Aérea, ou seja, a de 1977, como Tenentes, quando enchemos o pátio de estacionamento com nossas aeronaves, e a de Ten.Brig. quando enchemos de amigos autoridades e emoções o nosso querido CFPM.
Abraços


Xxxabi
Para reflexão: temos que cultivar os velhos amigos, porque não temos mais tempo (de vida) para cultivar novos velhos amigos.


Prezado Estácio,
Antes de mais nada parabéns a todos os integrantes da organização pelos belíssimos momentos que vivemos nesse final de semana.
Se vocês desejarem divulgar fotos e reportagens desses eventos no Reservaer. www.reservaer.com.br , basta enviar para mim que providenciarei.
Um forte abraço
Albuquerque


Prezado Estácio,
Parabéns ao grupo organizador pelo evento, conversei com o Azzi no sábado à noite e ele me falou do evento, achei que ele estaria em Natal, mas já tinha voltado. Senti muito não poder comparecer nesta festa tão importante e a oportunidade de rever os amigos, mas continuo ligado na aviação e um compromisso importante, neste final de semana, me impediu de estar junto com vcs nesta reunião. Espero poder ir ao churrasco da barra. Acabei de ver as fotos que o Correa divulgou, reconheci muita gente e realmente senti muito não ter podido estar lá. Um grande abraço. Aloisio
…………


Aos Colegas 67
O Evento foi coroado de êxito.
A equipe natalense (Correia da Cunha, Petrauskas e Mariano) trabalhou de forma sensacional, impecável!
A apresentação no Cine Navy foi emocionante, com especial destaque para o “Cel. Bohrer”. Os coquetéis e o almoço mereceram Nota 10. Muito bem organizados.
O desfile e os descerramentos das Placas foram feitos de forma espetacular. Eu, pessoalmente, prejudicado em minha locomoção, não tenho palavras para retratar os meus agradecimentos a todos que nos recepcionaram. Todavia, as minha maiores emoções foram rever os meus colegas da Turma Mete a Cepa e nossos Instrutores no local onde aprendemos a voar.
Macaé.
…………


Caro Amigo Márcio Rosa;
Prezados João Estácio, Cel Corrêa da Cunha e Cel LC Souza,
Venho expressar a alegria pelo reencontro com sua Turma, na generosa acolhida dos instrutores, nessa homenagem em celebração dos 40 Anos do extinto CFPM.
Como pude dizer, entendo que se trata de experiência inédita, na FAB, quebrando paradigma em celebrações dessa natureza. E, mais do que isso, puderam resgatar uma página relegada em algum canto da história institucional, que, não fosse a iniciativa da própria Turma, certamente, ali haveria de permanecer por todo o sempre.
Assim, a história do CFPM começa a ser contada ! Em vista de fatores institucionais e variáveis políticas, que levaram à criação do CFPM, e sua extinção pelo mesmo alto comando, em período de tão breve existência, entendo que essa história deveria ser eleita estudo de caso permanente, para estudos de planejamento, na FAB.
As decisões em torno da curta história do CFPM, até dias de hoje, permanecem como um enigma na cabeça de muitos que lá estiveram.
E, diante de tão grande esforço institucional e mobilização de tantos companheiros, por tudo isso, de minha parte, pude sentir-me profundamente gratificado pelo reconhecimento da sua Turma, à parcela de contribuição que pude oferecer nessa trajetória de vida. O T.Brig. Azevedo foi muito feliz em afirmar que o encontro era uma “celebração da Vida !”. Eu apenas acrescentaria: “das nossas Vidas !”.
Gostaria de fazer chegar meus agradecimentos a todos os integrantes da Turma “Mete a Cepa”. Muito obrigado, em especial ao meu querido amigo Márcio Rosa, que me formulou o convite !
Com os cumprimentos,
Luiz Carlos Ballock.


Prezados amigos da Turma,
Através desta mensagem agradecemos (Rosana e eu) o fim de semana mágico que tivemos, vivenciando e rememorando uma fase tão importante da vida de muitos que ali estavam e, mesmo que para também muitos aquele ano não tenha acontecido daquela forma, a presença de todos juntos, partilhando a mesma alegria, eu traduzo como um sintoma de união, amizade e felicidade.
Como todos já sabem e isso já foi muito falado e escrito, faço questão de deixar aqui o meu agradecimento ao Estácio, Azevedo, Petrauskas, Corrêa, Luis Carlos e outros que certamente, anonimamente, auxiliaram esses que nominei, mas o fato é que eles, como um time de maestros, conduziram com imenso carinho e eficácia os preparativos dessa festa.
A alegria e a amizade afloravam, a união era revelada e, particularmente, eu me senti muito acolhido pela manifestação de carinho com que fui agraciado por muitos, mesmo os que não nos víamos há anos.
Da mesma forma, faço um agradecimento especial a todos pelo carinho que tiveram com o meu pai. Não falo do nosso subcomandante, mas do meu pai mesmo, pois como filho, fiquei muito sensibilizado e emocionado em ver os meus amigos acolherem um pai daquela forma. Isso foi o mais importante para mim, pois, independentemente do meu papel de aluno Bohrer, o papel de filho registrou uma das maiores emoções que já tive desde que os conheci.
Faço questão de registrar esse sentimento aqui, em nosso veículo de comunicação, para que tenham a certeza do que eu trouxe de Natal em meu coração e, principalmente, do que ele levou no seu coração, pois, conforme ele mesmo já me disse, essa manifestação foi uma das mais importantes que ele já recebeu, considerando todos os momentos em que já foi citado ou homenageado na sua carreira. Tenham a certeza de que a atitude espontânea da turma marcou profunda e intensamente o coração do nosso subcomandante, do meu pai e do amigo que ele se considera da nossa turma. As lembranças dele foram reavivadas quando reencontrava aqueles que com ele serviram no CFPM e na AFA e sempre vinha um sentimento de carinho acompanhado de emoção.
Cito dois fatos que ele percebeu e o marcaram profundamente, o fato de ter sido aplaudido por todos em pé no Cine Navy e as palmas calorosas que ele recebeu da “tropa” após o fora de forma. Isso ele manterá na sua lembrança e comentará com qualquer um que o reencontre daqui em diante.
É claro que as iniciativas partiram de um ou de outro, mas para mim, Rosana e meu pai, o mais importante é a manifestação daqueles que acolheram essas iniciativas e fizeram delas a sua própria atitude. Nesse sentimento estamos nos referindo também às queridas esposas, mães, filhos e genros ou noras que partilharam dessa alegria e sentimentos.
Muito obrigado a todos e que Deus nos dê a sabedoria para nos mantermos unidos como já sabemos que estamos há muitos anos.
Bohrer
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Prezado Dias Gomes,
Você deve ter recebido muitos e-mails e por isso não quero tomar o seu tempo, mas não poderia deixar de me manifestar agora, depois que os eventos já se encerraram. Digo que se encerraram aí em Natal, mas em nossos corações ainda estão muito vivos e presentes e um dos motivos foi a fidalguia com que fomos recebidos e acolhidos na Base Aérea de Natal.
Senti e comentei com todos com quem conversei que estávamos sendo tratados não só com a atenção que um evento oficial requer aos seus convidados, mas seguramente, percebemos que naquele tratamento havia sentimento, participação, carinho e sabemos que o grande maestro foi você. Digo maestro não só porque coordenou, mas fez isso estando realmente presente.
Foi percebido que a sua atuação não era apenas a do comandante da base anfitriã, mas foi a de um ser humano que se preocupou com um grupo de pessoas saudosas que ali foram para comemorar suas lembranças, recordar momentos que foram decisivos nas suas vidas, para alguns coroados de alegria e realização, mas para outros, recheados com a tristeza do desligamento do voo.
Entretanto, mesmo para aqueles que tiveram a sua última visão do CFPM embaçada pelas lágrimas da partida, os momentos deste fim de semana foram de pura felicidade, pois se sentiram engrandecidos em cada momento da recepção e transformaram o sentimento de 40 anos em pura alegria.
Por isso, faço questão de dizer-lhe que, além do cumprimento do seu dever de comandante, você foi responsável pelo resgate do sentimento de muitos ali presentes que tiveram, como último sentimento com relação a FAB, apenas a tristeza. O encontro sem a calorosa recepção que nos foi proporcionada não teria o brilho que realmente teve.
Lamento que, de todos da sua equipe que trabalharam nos preparativos e na realização do evento, somente pude manifestar o meu agradecimento a uns poucos com quem cruzei em alguns momentos (oficial médico que nos acompanhou no ônibus, garçons e recepcionistas almoço e no coquetel, alguns músicos da banda, auxiliares no Cine Navy, oficiais e graduados no CAN e sentinelas no portão quando cruzei de carro), mas posso dizer que, pelas suas atitudes de atenção, cuidado, educação e participação, sentimo-nos prestigiados e respeitados como seres humanos.
Dessa forma, eu e minha esposa Rosana ficamos profundamente sensibilizados e emocionados com o que presenciamos com relação a esses aspectos, em igual dimensão ao que sentimos pela festa em si.
Também, nós dois agradecemos a atenção que você vem dispensando às intenções de resgate da memória do CFPM manifestadas pelo meu pai, pois esse é um projeto dele para resgatar a importância que essa organização teve para a FAB. Isso fica claro nas palavras dele durante conversa com várias pessoas, quando não mede esforços para comentar e elogiar a sua atenção.
Tudo o que eu venha a comentar nesta mensagem seria pouco para expressar a nossa admiração e o nosso agradecimento a você, mas, mesmo assim, receba nesta mensagem e transmita, sempre que possível, àqueles cujos nomes não apareceram, o agradecimento pela ajuda que deram para a realização desse momento de vida que nos foi ofertado.
Um grande abraço,
Bohrer


Ainda não completamente refeito das emoções vividas por ocasião das comemorações do 40º aniversário da ativação do CFPM e da formatura da 1ª Turma por ele formada - a pioneira Turma CFPM 1970 , desejo, por seu intermédio, externar aos meus estimadíssimos ex-alunos da Turma Mete a Cepa, meu profundo reconhecimento pelas atenções e pelo carinho com que por eles fui distinguido na ocasião.
Durante minha vida profissional e mesmo após ter deixado o serviço ativo, tive inúmeros momentos de alegria e emoção, mas, confesso, não me recordo de qualquer outro que houvesse superado o que viví em Natal nos dias 10,11 e 12.
Comparecí ao Encontro com o intuito de homenagear os integrantes de um Grupo que muito significou em minha vida profissional e que, pelo seu procedimento quando estiveram sob meu comando, tornaram-se merecedores desse meu procedimento. Lá, no entanto, fui surpreendido pela generosidade dos estimadíssimos ex-alunos que com sua atitude, levaram-me à emoção.
Jamais esquecerei, estejam certos, tudo que lá se passou. Em meu pensamento e em meu coração a atitude dos meus ex-alunos estará sempre presente.
Na oportunidade, uma vez mais, desejo cumprimentar os integrantes da Turma pelo brilhantismo das comemorações que tiveram em você, no Ten Brig Azevedo, no Cel Correa e no Cel Luiz Carlos as molas propulsoras do movimento que resultou na belíssima reunião. Não foi por acaso que lá estavam mais de 170 participantes. Somente uma união muito grande,um excepcional companheirismo e uma sólida amizade seriam capazes dessa extraordinária mobilização. Isto, sem dúvida, a todos enobrece.
Desta forma registro aquí, aos integrantes da Turma Mete a Cepa, meus efusivos cumprimentos ao mesmo tempo que exorto-os a continuar cultivando os sadios princípios que os têm norteado em suas vidas.
Um grande e fraterno abraço do
Brig Athayde


Prezado Santos Oliveira
Pelo meu filho tomei conhecimento e li a magnifica reportagem sobre o inesquecível Encontro ocorrido em Natal nos dias 10, 11, e 12 do corrente.
Trabalho completo e muito bem confeccionado, é um retrato perfeito de tudo que lá ocorreu.
Desejo parabenizá-lo pelo extraordinária iniciativa que, sem dúvida, concorrerá para perpetuar em nosso pensamento e em nossos corações as lembranças dos emocionantes eventos que todos que lá estavam tiveram a ventura e o privilégio de participar e viver.
Meus efusivos cumprimentos, meu caro Santos Oliveira, e um forte abraço do
Brig Athayde


Uma vez mais, meu caro Santos Oliveira, registro a minha admiração pelo excelente,
fiel e emocionante texto da sua magnífica reportagem. Ela permite, sem dúvida, que os que não tiveram a ventura de lá estar, possam viver as mesmas alegrias e as mesmas emoções dos que participaram fisicamente das comemorações.
Tomo a liberdade de sugerir que você ofereça um exemplar da sua obra ao Comandante da Base Aérea de Natal para que faça parte do acervo do Museu do CFPM que ele pretende inaugurar no próximo ano. Ela, na minha opinião, se constituirá num valioso documento que, entre outros que lá estarão, contará a história daquela saudosa Unidade, cujo extraordinário legado por ela deixado para a nossa Força Aérea, até hoje se faz sentir.
Novamente, prezado Santos Oliveira, meus cumprimentos pelo seu trabalho e pelo amor e dedicação com que você o executou, que estão evidentes no produto com que você nos brindou.
Um forte abraço do
Brig Athayde